Bruno Covas e o combate às fake news

Bruno Covas faz uma campanha baseada em fatos e espera que todos os candidatos zelem pelo bom nível das eleições. 

Um plano de segurança para as eleições foi apresentado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Justiça e a Polícia Federal (PF), no dia 16 de outubro. No centro das preocupações estão as chamadas fake news: os boatos, insinuações e notícias deliberadamente falsas que hoje se espalham rapidamente pelas redes sociais. Bruno Covas vê com muito bons olhos a iniciativa dos órgãos públicos. O prefeito tem pautado sua campanha na apresentação de fatos e números verificados, comprovados, e no debate de ideias. É a conduta que se espera de um homem público e a que contribui para o fortalecimento da democracia. 

Espalhar fake news é crime, passível de multa e prisão por até quatro anos. É claro que o objetivo das autoridades não é tolher a liberdade do cidadão de expressar suas discordâncias em relação às propostas de governo e de criticar eventuais condutas dos candidatos. O que se quer coibir é a organização de sistemas estruturados de disseminação de informações equivocadas e mensagens de ódio por indivíduos e grupos políticos que em geral contratam pessoas e serviços de mensagem especialmente para esse fim. 

A PF tem já os meios tecnológicos necessários para rastrear o compartilhamento de mensagens e identificar rapidamente o autor do primeiro envio. A população pode, inclusive, contribuir com a fiscalização – por meio do aplicativo Pardal, do TSE, ou do perfil do TSE no WhatsApp –, ao notificar o recebimento de conteúdos suspeitos. O combate às fake news, na visão de Bruno Covas, precisa envolver esforços conjuntos: em primeiríssimo lugar dos candidatos, que devem zelar para que suas campanhas sejam feitas com base em informações fidedignas e respeito aos adversários; do eleitor, que – bem orientado – está aprendendo a se proteger das armadilhas das redes e a utilizar os canais de denúncia disponíveis; da polícia, que vem aperfeiçoando os instrumentos de investigação; da Justiça, que faz valer a lei e pune os infratores. 

Bruno Covas tem feito sua parte e preza pelo comportamento ético em tudo. Para além do apreço pela verdade, ele jamais critica um adversário apenas por criticar, reconhece o que de bom já foi feito por outros partidos (ampliando, por sinal, os programas do município que merecem investimento, independentemente de quem foi o autor do projeto) e sabe divergir com educação, mesmo quando é preciso ser firme. É essa postura que ele espera ver na campanha de todos os candidatos. Porque, mais importante do que sair vencedor do processo eleitoral, é que ao final dele a democracia saia revigorada e o País dê demonstração de civilidade. O prefeito também tem certeza de que o eleitor saberá rejeitar nas urnas aqueles que não se comprometerem a fazer uma campanha limpa. 

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