O tema da revitalização dos centros urbanos está em pauta no mundo todo. Mobiliza os governos, sensibiliza as empresas que têm seus negócios nesses espaços, é objeto da atenção especial da Organização das Nações Unidas para a Ciência, a Educação e a Cultura (Unesco), recebe cada vez mais investimentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Há casos exitosos no mundo todo, ao longo dos últimos vinte anos. Como o de Barcelona, por exemplo, que é referência internacional, com a criação do chamado “modelo Barcelona”. Há outros, ainda em fase de implementação, mais próximos do Brasil, como o plano peruano para o centro histórico de Lima no período de 2019 a 2029 ou o que está em curso em Cali, na Colômbia, desde o início da década. É nesse contexto, de esforços conjuntos, liderados pelos poderes públicos, para a renovação e o desenvolvimento das cidades, que se insere o projeto de revitalização do Vale do Anhangabaú conduzido por Bruno Covas em São Paulo.
A revitalização dos centros urbanos, como compreendida hoje, é um projeto complexo, que envolve diversas questões (arquitetura, economia, habitação, mobilidade, segurança e cultura, entre outras), e abrangente, que tem impacto não apenas na região abordada pelas ações, mas em toda a cidade. Não consiste também na mera entrega de obras e serviços pontuais, que geram benefícios de curto e médio prazo, mas implica a elaboração de um plano consistente, que gera desenvolvimento e sustentabilidade ao longo dos anos, baseado essencialmente no estabelecimento de uma nova dinâmica sociocultural e econômica. Sem desconsiderar, é claro, a intervenção no espaço físico (construções, vias e praças) e a preservação da história dos lugares. O Novo Vale do Anhangabaú atende a todos esses requisitos.
O projeto abarca a requalificação dos espaços, com serviços de drenagem; substituição do mobiliário urbano (pontos de ônibus, lixeiras, postes, bancos, placas de sinalização, etc.); colocação de sanitários; abertura de áreas para quiosques, cafés, floriculturas e unidades de atendimento social, entre outros serviços; acessibilidade universal e melhorias nos transportes que atendem a região, nos espaços culturais e nos edifícios de escritório. Com as 155 novas árvores nativas da Mata Atlântica que serão plantadas, o Anhangabaú terá 480 ao todo. As plantas e as fontes de água serão responsáveis pela requalificação ambiental da região, contribuindo para a formação de um microclima próprio, mais agradável inclusive para a prática esportiva, que será incentivada no local. Diferentes modalidades poderão ser praticadas no Vale, que ganhará pista de skate. A região contará também com postos de segurança 24 horas, monitoramento por câmeras, wi-fi gratuito e um cronograma de eventos culturais que dará vida – principalmente à noite e nos finais de semana – ao centro de São Paulo. O Anhangabaú será a nova Avenida Paulista, mas ainda mais acessível à população.
O entorno também ganhará muito com a revitalização do Vale. Restaurantes, bares e lojas de diversos segmentos terão enorme incremento de público. A expectativa é que o faturamento em toda a região chegue a cerca de R$ 230 milhões por ano. Pode totalizar R$ 1 bilhão em quatro anos, como Bruno Covas tem dito. E com a geração de aproximadamente 1,5 mil empregos.
O modelo escolhido para o projeto é vantajoso também para a gestão. Trata-se da concessão de uso à iniciativa privada pelo período de dez anos, o que não deve ser confundido com privatização. A concessionária, o consórcio de empresas que recebeu a concessão, poderá explorar comercialmente a região mediante o cumprimento de uma série de obrigações, que envolvem o pagamento de outorga fixa e variável (uma espécie de participação nos lucros) à Prefeitura e a ativação sociocultural do local, com oferta de atividades gratuitas para a população.
Infelizmente, muita notícia falsa tem sido espalhada a respeito do projeto, principalmente neste período eleitoral. Como, por exemplo, a história do suposto alagamento do Anhangabaú, que circulou recentemente e é inverídica. O próprio prefeito, aliás, foi ao local após fortes chuvas fazer vistorias e constatou que o sistema de drenagem está funcionando com perfeição. Bruno Covas cuida da cidade e está acompanhando de perto cada etapa das obras.
O Novo Vale do Anhangabaú é um marco na história de São Paulo. Um projeto bem-sucedido, sob qualquer aspecto, que só trará benefícios. Vai mudar a paisagem do centro, deixá-lo mais bonito, arborizado, acessível e agradável. Vai fazer nascer novos empreendimentos, abrir frentes de trabalho, ampliar renda. Vai promover cultura, esporte e lazer, integrar a população de todas as regiões da capital, atrair visitantes de outras cidades. Vai desonerar a Prefeitura e gerar receita aos cofres públicos. Vai realizar a desejada revitalização do centro histórico da capital, com desenvolvimento sustentável e entrega de benefícios sociais para a população. Vai ser o impulso de que São Paulo precisa para a recuperação econômica da cidade após a pandemia. Um legado da gestão Bruno Covas para o futuro da capital.
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